Hoje acordei e senti-me diferente, o sol na janela não me acenou, a sorrir disse bom dia a toda a gente. Hoje senti-me com vontade de sorrir,de falar, de mostrar gratidão. Estou bem disposto - apesar de todo os problemas que me têm afectado - acordei sobretudo com disposição de enfrentar o negativismo. Estes sentimentos que me repudiam, que me deixam exausto para continuar a viver esta vida de incertezas,melhor dizendo, de poucas certezas, de convicções estranhas, sensações nunca antes vividas, talvez por isso me tenha sentido "burro" ultimamente. Esta sensação de incontrolável, de vazio, de tristeza, de cansaço, de fraco, de cobarde, entre outros adjectivos que têm assombrado estes últimos tempos, juntando a ausência de afecto,carinho, tranquilidade, que só tu me podes dar, vai denegrindo toda a minha essência de viver, toda a vontade de lutar por algo melhor. Sinto-te cada vez mais distante, mais longe de mim, mas ao contrario sinto-te cada vez mais apaixonada por mim,com mais e melhores sentimentos para me dar,são dois mundos diferentes os nossos, só agora o entendi, mas quero ter força para lutar por isso mesmo sabendo isso. sinto que ainda posso ir a tempo de encontrar aquela felicidade constante,não aquela esporadicamente sentida como a que tenho hoje,mas não tive ontem nem vou ter amanha, eu quero, eu preciso, eu tenho de me sentir bem comigo para poder viver,para saber viver,eu não sei viver em vão, não sei viver com um vazio, não sei viver com falta de atenção,carinho,afecto,alegria,amor,paixão,enfim tantos sentimentos que me são conhecidos mas que agora não os consigo sentir,controlar!
quarta-feira, setembro 30, 2009
O Vazio!
Hoje acordei e senti-me diferente, o sol na janela não me acenou, a sorrir disse bom dia a toda a gente. Hoje senti-me com vontade de sorrir,de falar, de mostrar gratidão. Estou bem disposto - apesar de todo os problemas que me têm afectado - acordei sobretudo com disposição de enfrentar o negativismo. Estes sentimentos que me repudiam, que me deixam exausto para continuar a viver esta vida de incertezas,melhor dizendo, de poucas certezas, de convicções estranhas, sensações nunca antes vividas, talvez por isso me tenha sentido "burro" ultimamente. Esta sensação de incontrolável, de vazio, de tristeza, de cansaço, de fraco, de cobarde, entre outros adjectivos que têm assombrado estes últimos tempos, juntando a ausência de afecto,carinho, tranquilidade, que só tu me podes dar, vai denegrindo toda a minha essência de viver, toda a vontade de lutar por algo melhor. Sinto-te cada vez mais distante, mais longe de mim, mas ao contrario sinto-te cada vez mais apaixonada por mim,com mais e melhores sentimentos para me dar,são dois mundos diferentes os nossos, só agora o entendi, mas quero ter força para lutar por isso mesmo sabendo isso. sinto que ainda posso ir a tempo de encontrar aquela felicidade constante,não aquela esporadicamente sentida como a que tenho hoje,mas não tive ontem nem vou ter amanha, eu quero, eu preciso, eu tenho de me sentir bem comigo para poder viver,para saber viver,eu não sei viver em vão, não sei viver com um vazio, não sei viver com falta de atenção,carinho,afecto,alegria,amor,paixão,enfim tantos sentimentos que me são conhecidos mas que agora não os consigo sentir,controlar!
Publicada por Luado à(s) 10:34
quarta-feira, setembro 16, 2009
Para a Mãe do Muka
Desde o primeiro dia que senti que eras especial, algo em ti que me transmitia confiança, força, sinceridade, pureza, sempre me abri contigo e tu sempre te abriste comigo, somos como dois livros que o outro pode ler. Mas que dizer a tão peculiar amizade que cresceu tão depressa, tão forte e já está tão grande que já não vejo a minha vida sem ti. És certamente a minha grande amiga, o irmão que tive mas nunca conseguiu existir a este nível. Mesmo que eu use todas as palavras de um dicionário inteiro para explicar a importância, a alegria que me trazes todas as vezes que falas comigo, seriam poucas. Tens sempre a frase certa na hora certa, os conselhos sábios (apesar de ser mais o contrário) e conversa amiga e depravada claro!!!! Eu gosto de falar com pessoas inteligentes mas tu excedeste pois quando abres a boca só existem dois temas possíveis sexo e a vida dos outros.
PS - obrigado pelo Muka:)
Publicada por Luado à(s) 11:32
terça-feira, setembro 15, 2009
Saudades?Gratidão? ( um episódio passado )
Adeus e obrigado, foram as últimas palavras que ouvira da boca dela ao mesmo tempo que me abria a porta para que saísse do seu apartamento.
Atónito, disse-lhe adeus e sai. Não me dirigi ao elevador, preferi as escadas. Andei até o carro mas resolvi andar a pé por algum tempo tentando não sentir o grande vazio que me ia na alma.
Pelo caminho, por onde andava sem destino, senti que essa lacuna me enchia de algo doentio: uma espécie de sanha, veneno, ódio, por tudo e por todos, mas principalmente por mim próprio; por ser como era, por me deixar humilhar pelas pessoas que amava.
“Não”! Aquela palavra ainda me soava aos ouvidos quando ao apartamento dela cheguei e notei que não era bem-vindo e perguntei-lhe se a minha companhia não lhe era aprazível. Esse não, o adeus e o obrigado, ficaram bem gravados na minha memória. Não tinha a certeza se um dia as conseguiria apagar.
Andava sem pressa, sem destino, ao contrário de quando para lá me dirigia. Para lá tinha urgência em vê-la, em abraça-la, enfim... Porém, ao sentir a frieza dela, nem coragem para lhe dar um beijo tive. Seria humilhação a mais, e já estou cansado de ser deprimido. Senti que morria aos poucos, como já o tinha sentido outrora. Porém, ao encontra-la renasci e nunca pensei voltar a sentir o mesmo que há anos atrás sentira e conclui não ter o direito de ser feliz.
Em passos lentos, como quem sente medo de pisar o terreno por onde passava, continuei caminhando. Sem dar por isso, entrei num parque. O arvoredo, os canteiros floridos, o relvado, coisas que eu tanto amava mas, que, na ocasião não apreciava porque não as enxergava.
Acabrunhado, sentei-me nuns degraus de madeira enquanto o pranto me rolava pelas faces; foi ao senti-las orvalhadas que notei que chorava. Sorri ao pensar que a lacuna que dentro de mim existia não se preenchia apenas de sentimentos rancorosos, havia algo de bom nesse vazio: talvez saudades, talvez gratidão, ou talvez as duas coisas.
Como quem acorda de um sonho, eu relembro as últimas palavras dela e pensei que deveria ser ela a dizer-me obrigada: por a ter ajudado a fazer o que há muito devia ter feito, por tudo o que comigo aprendera e continuava aprendendo, por tudo o que fiz por ela. Quiçá, aquele adeus e obrigado fossem uma nova ajuda. Pensei no outro lado da história, mas esse ficaria para uma outra ocasião: precisava reflectir sobre ele e analisa-lo com mais atenção.
Publicada por Luado à(s) 14:32
segunda-feira, setembro 14, 2009
Melhorar a sua vida conjugal :)
Publicada por Luado à(s) 14:18
sexta-feira, setembro 11, 2009
Será que o amor é eterno?Que é isso de amor?
Este é daqueles temas em que toda a gente acha que já sabe tudo,eu discordo claro,até porque cada caso é um caso, logo cada um pode tirar as conclusões que quiser.Ora como este é o meu espaço, tenho liberdade para dizer o que acho sobre esse enigmático tema.
Eu sei que muita gente discorda comigo,nomeadamente as pessoas mais idóneas, mas é um ponto de vista meu e como já referi, no meu espaço escrevo o que quero..:)
Publicada por Luado à(s) 09:25
quinta-feira, setembro 10, 2009
Enfim, um debate?
Perante uma discussão tão estimulante, viva, cordata, mas com argumentos, corajosa, com diferenças assumidas, o jantar pode esperar. Pode esperar o tinto particular da Estremadura e o frango caseiro na púcara, as maçãs do pomar e o queijo de Castelo Branco. Um debate assim é para assistir com uma cerveja ao lado. Como no futebol
Estes debates entre os líderes partidários, que nos têm servido à hora do jantar, já parecem um mundial de futebol. De manhã, levantamo-nos, consultamos o jornal e verificamos qual é o jogo de logo à noite. Ainda ontem assistiramos a um Costa Rica-Austrália. Hoje, porém, sabíamos que tínhamos um Inglaterra-Itália. E o jogo confirmou. A Inglaterra (Francisco Louçã) jogou, jogou, atacou, atacou, pressionou, dominou - mas a Itália (José Sócrates), fechada no seu catinaccio, manhosa, prudente, cínica, fez um contra-ataque, foi uma vez à baliza, marcou um grande golo e ganhou o jogo.
Francisco Louçã desfez a ideia de maioria absoluta como sinónimo de governabilidade. E, para isso, usou a artilharia toda: a instabilidade com os professores. "A maioria absoluta arrasou a governabilidade". E prosseguiu, citando o próprio José Sócrates e recitando uma frase cinéfila: "Eu sei o que fizeste no verão passado". E continua a ter oportunidades flagrantes de golo: "Na esquerda é preciso coerência e um bom primeiro-ministro". E ainda: "A esquerda tem de ter uma só palavra e é isso que nos distingue". Mas os centrais da Itália jogam em bloco. Sócrates está à defesa e vai rechaçando os remates: "No final do dia ganho eu ou a dra. Manuela Ferreira Leite". Ou: "É extraordinário que, ao longo desta campanha, Francisco Louçã tenha feito do PS e de mim o seu inimigo principal". E ainda: "Candidato-me para vencer a direita, não o Bloco de Esquerda".
Lentamente, o jogo equilibra-se. José Sócrates faz o primeiro ataque, com a questão das nacionalizações. Louçã entra, pela primeira vez à defesa. Defende-se bem, com a questão da GALP e das concessões à Mota Engil. O líder do Bloco de Esquerda leva casos concretos ao debate, contra o estilo mais parabólico de Sócrates. Uma discussão ao estilo dos Gato Fedorento (o papel, qual papel?) sobre uma adjudicação que "foi feita, não foi feita, foi feita sim senhor, não foi feita não senhor, resulta numa fase de anti-jogo e bolas para o pinhal. Mas algo está para acontecer...
Apanhando os "centrais" em contra-pé, a Itália faz uma jogada com o tema da fiscalidade. José Sócrates pega no programa eleitoral do Bloco de Esquerda e desata a descascá-lo. Põe a nu as propostas estatizantes do BE, com o fim dos benefícios fiscais, no PPR, nas despesas de Saúde, nas despesas de Educação. Afinal, O BE tem de ir buscar dinheiro a algum lado para impor certas políticas. Sócrates mostra aonde: vai-nos ao bolso, nas poupanças e nos descontos do IRS! Os comunistas já não comem criancinhas ao pequeno-almoço: acabam com as deduções da classe média! Com instinto matador, o líder do PS não larga o osso. O sorriso amarelo de Louçã denuncia surpresa e embaraço. No meio de uma explicação que contorna o tema, Louçã diz que não quer um regime fiscal cheio de "esquinas e armadilhas". O eleitor médio não percebe bem o que quer dizer: está a atirar-se para o chão, a pedir falta...
Louçã atira uma bola ao ferro, com a denúncia da inauguração fraudulenta do hospital de Seia, em que se devolveram as camas ao fornecedor, depois da fita cortada. Mas é um faits divers insuficiente para recuperar. Sócrates aproveita a última intervenção para explorar as contradições de Manuela Ferreira Leite, feliz e contente na Madeira, ao lado de Alberto João, depois de tanto falar de asfixia democrática no Continente. Nesta altura, a Itália (Sócrates) já está com a cabeça no jogo da final. Sábado, dia 12, contra a Alemanha (de Manuela Ferreira Leite)...
Publicada por Luado à(s) 15:49